Segundo o historiador grego Heródoto, foi Creso, rei da Lídia (atual Turquia), quem cunhou as primeiras moedas, entre 640 e 630 a.C.
A busca de uma convenção para medir riquezas e trocar mercadorias é quase tão antiga quanto a vida em sociedade.
Ao longo da história, os mais diversos artigos foram usados com essa finalidade, como o chocolate entre os astecas, o bacalhau seco entre os noruegueses da Idade Média e mulheres escravizadas entre os antigos irlandeses.
Já a criação de uma moeda metálica com um valor padronizado pelo Estado coube aos gregos do século VII a.C.
Foi uma invenção revolucionária. Ela facilitou o acesso das camadas mais pobres às riquezas, o acúmulo de dinheiro e a coleta de impostos – coisas muito difíceis de fazer quando os valores eram contados em bois ou imóveis. A segunda grande revolução na história do dinheiro, o papel-moeda, teve uma origem mais confusa. Já existiam cédulas na China no ano 960, mas não se espalharam para outros lugares e caíram em desuso no fim do século XIV. As notas só apareceram na Europa – e daí para o mundo – em 1661, na Suécia. Há quem acredite que cartões de crédito e caixas electrónicos em rede já representam a terceira revolução monetária.
Com a informática, o dinheiro se transformou em impulsos electrónicos invisíveis, livres do espaço, do tempo e do controle de governos e corporações.
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