Escolher a medida certa para os investimentos em um mercado financeiro com tantas alternativas de produtos e ativos não é tarefa fácil. São diferentes riscos envolvidos e, conseqüentemente, diferentes potenciais de retorno. Tudo isso em um cenário econômico que demanda cada vez mais a diversificação das aplicações, não importando em que perfil de investidor você se encaixe.
Uma das premissas mais importantes nesse contexto é a regra de não se colocarem "todos os ovos na mesma cesta". Trata-se de uma solução adequada para minimizar os riscos e potencializar os retornos, mas que leva a outra dúvida: "quantos ovos" devemos colocar em cada uma dessas "cestas"?
Baseado em dados históricos de desempenho e correlação entre as diversas classes de ativos financeiros, o modelo de alocação propõe, de acordo com o perfil do investidor, a distribuição de recursos mais conveniente a partir da combinação ideal entre fatores de risco e retornos pretendidos, tornando a carteira de investimentos mais eficiente.
Quando você possui apenas um tipo de investimento, você está 100% exposto ao risco desse investimento. Por exemplo, se tiver todo o seu capital aplicado em imóveis, você fica totalmente sujeito às flutuações e riscos do mercado imobiliário. Entretanto, se os seus recursos estiverem alocados em uma carteira diversificada, ou seja, com investimentos em renda fixa pré e pós-fixada, fundos multimercado, ações, ouro, imóveis etc., a exposição aos riscos é reduzida, pois qualquer alteração no cenário econômico afeta de forma diferente cada tipo de ativo que compõe a carteira.
A melhor forma de diminuir riscos, portanto, é formar uma carteira. Com a carteira formada, o seu acompanhamento passa a ser sobre o resultado total dessa carteira e não sobre um investimento em particular. Isso é o que chamamos de buscar uma melhor rentabilidade com uma gestão de risco mais eficiente.
Fonte: Boletim Estilo do Banco do Brasil
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