Como em qualquer outro investimento, deverá solicitar várias propostas junto das concessionárias das marcas e dos bancos.
1. Defina prioridades:
Antes de escolher um crédito defina o que é prioritário para si. Segundo o economista da Deco, Vinay Pranjivan, "as primeiras questões que sugerimos é as pessoas ponderarem se querem, ou não, ser proprietárias do carro e que tipo de seguro pretendem. Estes dois aspectos podem ser determinantes no tipo de financiamento a escolher". Isto porque, se o objectivo é ser logo o proprietário do veículo, as únicas opções são o crédito bancário ou o hipotecário, já que no ALD e do ‘leasing' a viatura fica em seu nome apenas no final do contrato. Já no caso do seguro automóvel, caso apenas queira subscrever o obrigatório por lei ("contra terceiros"), o crédito tradicional será a melhor opção já que no caso do ‘leasing' e do ALD, as locatárias exigem um seguro de danos próprios para o período do contrato de arrendamento.
2. Contacte o ‘stand':
O passo seguinte é fazer a ronda pelos ‘stands' para fazer simulações. E aqui, Vinay Pranjivan recomenda: "O cenário a simular é o que se pretende e não aquele que o ‘stand' quer impor". Os concessionários trabalham com uma margem face à margem fixa estabelecida para a financeira. Logo têm também espaço de manobra para baixar o custo do financiamento. Por isso, compare as condições oferecidas e faça saber que pretende ouvir outras propostas. Por vezes, os ‘stands' oferecem algumas vantagens aos clientes que peçam financiamento através dos seus serviços. Alguns oferecem, por exemplo, o seguro automóvel no primeiro ano.
3. Procure o seu banco:
Após a ronda pelos ‘stands', o passo que se deve seguir é o contacto com o banco em que se é cliente. A antiguidade, o historial de bom cliente e os produtos ou serviços contratados, são alguns aspectos que podem "jogar" a seu favor em termos de vantagens no financiamento.
4. Simule na internet:
Por melhor que seja a relação com o seu banco, não existem garantias que este apresente as melhores soluções de financiamento, por isso é aconselhável estudar a oferta de outros bancos. Neste processo, Vinay Pranjivan frisa, contudo, a importância de utilizar os mesmo critérios em termos de simulações. "Só desta forma é possível comparar as taxas de juro correctamente", lembra.
5. Atente à TAEG:
Na altura de comparar propostas olhe sempre para a TAEG. Esta é a taxa que reflecte o custo total do empréstimo. Designadamente, as comissões de entrada, de processamento mensal de prestações ou rendas, ou de gestão. Nesta análise, Vinay Pranjivan alerta para a importância de ter em conta que as taxas não podem ultrapassar os limites legais impostos pelo Banco de Portugal. Para o próximo trimestre, as taxas máximas para a alocação financeira ou ALD para carros novos é de 9%, enquanto que para o crédito automóvel com reserva de propriedade de viaturas novas é de 12,9%.
Fonte: Diário Económico
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