Os atletas mais procurados para publicidade

1. Ronaldo

Ele é gordo, feio, tem a voz anasalada e já não joga tão bem como antes. Ainda sim, é o grande nome do marketing esportivo atualmente. Não importa o que ele faça de bom ou ruim – nem se trai a mulher com um travesti… Ronaldo continua sempre sendo visto com um fenômeno inexplicavelmente carismático. Portanto, ele vai continuar vendendo bem sempre, independente da marca ou do segmento, e se cerveja combina ou não com futebol. Ele vai estar lá. Prova maior disso foi ganhar até o Twitter patrocinado – um dos perfis mais influentes da internet atualmente. E tudo indica que ele vai continuar dominando esse terreno por um bom tempo: um novo contrato com a AmBev assinado recentemente garante a ele seguir faturando (e muito!) mesmo depois de pendurar as chuteiras – assim como Pelé. É, não precisa nem saber falar direito.

2. David Beckham

Com o perdão do clichê, David Beckham bate um bolão dentro e fora de campo. Sua imagem é tão positiva em todos os sentidos que a seleção da Inglaterra se viu obrigada a levá-lo para a Copa do Mundo de 2010, mesmo que fosse para não entrar em campo. Sua simples presença, em qualquer evento, já vale milhões. E isso faz dele um sucesso de publicidade. Tanto que, hoje, para ele não basta mais protagonizar anúncios dos mais diferentes segmentos – esportivos ou não. Já começou inclusive a investir em marcas e linhas próprias – como a mais recente, de cuecas. Não importa se você quer ou não, com um olhar ele pode te convencer de que você simplesmente precisa do que quer que seja.

3. Maria Sharapova

Mesmo nos períodos em que esteve lesionada ou com a mão da raquete pouco calibrada, Maria Sharapova nunca deixou de faturar. Em anúncios publicitários, a tenista é um dos rostinhos mais requisitados. O ramo é perfume? Ótimo, porque essa bela loira de olhos verdes não pode cheirar mal. É celular que você quer vender? Tiro certo, afinal uma mulher desse quilate nunca usaria uma marca qualquer. A área é acessórios femininos, agora? Ela consegue passar o requinte de qualquer peça mesmo suando em quadra. A concorrência é tanta que no site dela por exemplo, não é possível ver nada além de uma foto e uma fila de patrocinadores.

4. Kaká

A cara de bom moço de Kaká passaria seriedade até em propaganda de bordel. Pense em qual jogador de futebol bem sucedido de hoje em dia tem a imagem tão imaculada quanto a dele, que forma um casal com vaga garantida no céu ao lado da mulher Caroline e do filhinho Luca. Conseguiu achar alguém? Eles são raridade. Por isso Kaká é disputado por empresas que querem passar credibilidade a sua marca, sejam grifes masculinas de roupas e acessórios, refrigerantes, jogos, marcas esportivas e por aí vai.

5. Roger Federer

O número 1 de qualquer segmento esportivo vira alvo fácil de campanhas publicitárias. Não poderia ser diferente com o tenista Roger Federer. O suíço só demorou para se convencer de que esse também poderia ser um ótimo investimento para sua carreira. Depois que se rendeu, foi só lucro. Além de estrelar comerciais das marcas esportivas que o patrocinam – a Nike e a Wilson -, ele ainda é o preferido de setores pouco comuns no mundo dos esportes, como cosméticos, relógios de luxo e (claro!) chocolates suíços. Para ajudar, ele ainda tem um jeito de galã.

6. Cristiano Ronaldo

O craque português no futebol não é um bom negócio apenas para a empresa que o contrata para promover determinado produto. Ele também é a garantia de cifras milionárias a qualquer clube que o contrate – até as camisas que levam seu nome vendem como água. Para as empresas de marketing, ele ainda é extremamente versátil, porque consegue estampar tanto marcas de roupas esportivas quanto de grifes masculinas famosas e requintadas, como a italiana Armani. E como poderia não vender bem a imagem de um ‘gajo’ que tem o que – e quem – quiser num estalar de dedos?

7. Bernadinho

Bernardinho é um tipo de esportista que fez mais sucesso no comando de uma equipe do que participando dela em quadra. O acúmulo surpreendente de vitórias – seja no feminino ou no masculino – fizeram dele a personificação da palavra “liderança”. Por isso, ele não lucra só em publicidade tradicional, como também é chamado para se engajar em um número sem fim de campanhas sociais e tem uma agenda disputadíssima para realizar palestras motivacionais. Compreensível, já que não deve ser nada fácil motivar um bando de marmanjos que já ganhou todos os títulos possíveis e imagináveis no vôlei. 

8. César Cielo

Todas as marcas que desejam mostrar força e superação passaram a procurar César Cielo para suas campanhas publicitárias desde que ele se tornou o primeiro campeão olímpico da natação brasileira na Olimpíada de Pequim, em 2008. Após competir muito tempo mendigando patrocínios, as empresas é que passaram a correr atrás dele. Assim, estampou anúncios ao lado de veículos potentes, virou sinônimo de masculinidade em campanhas de desodorantes e inspirou até jogos on-line de uma escola de idiomas. Afinal, quando se fala em vencer, Cielo é um nome que vem fácil à mente.

9. Tiger Woods

Apesar de todos os escândalos em sua vida pessoal – as traições descobertas por sua ex-mulher que levou o casal ao divórcio e o atleta a dar um tempo nas competições e perder alguns contratos -, Tiger Woods continua sendo um dos atletas mais bem pagos do mundo. Então, embora sua imagem não seja das melhores, fato é que ele continua dando dinheiro. Seu inigualável talento no golfe obrigou seus principais patrocinadores a permanecerem firmes ao lado de um dos atletas mais lucrativos de todos os tempos – mesmo que sua imagem apareça bem menos. Sinal de que nem mostrar o rosto ele precisa.

10. Neymar

Aos 18 anos, Neymar já conquistou toda a torcida brasileira – que defendeu ferrenhamente sua convocação à Copa do Mundo de 2010 – e, consequentemente, começou a atrair a atenção do mercado de publicidade. Como tudo o que faz sucesso é bom para vender um produto, desde que a estrela do Santos começou a brilhar, sua conta bancária só fez crescer. A imagem dele é usada de marcas esportivas a produtos de última tecnologia, passando por empresas alimentícias – todos querem o “menino da Vila”. Talvez seja a bênção do rei Pelé.

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