segunda-feira, 28 de maio de 2012

Ricos mentem mais !!!


Os membros das classes mais abastadas têm mais probabilidade de mentirem, enganar e quebrar leis, comparado com pessoas de classes menos favorecidas, revelou um novo estudo.
  Em contraste, os membros mais pobres demonstraram tendência a exibir atributos de cavalheirismo. Os psicólogos da Universidade da Califórnia que realizaram o estudo sugeriram que os resultados ajudam a explicar as origens da crise bancária – com questões sobre a autoconfiança e banqueiros ricos que possuem maiores chances de comportamentos imprudentes.
A equipe liderada pelo Dr. Paul Piff, pediu que vários grupos de pessoas com diferentes origens sociais realizassem uma série de tarefas destinadas a identificar características comportamentais, tais como honestidade e a consideração pelo próximo.
  Cada pessoa foi convidada a responder uma série de perguntas sobre sua riqueza, escolaridade, origem social, crença religiosa e atitudes em relação ao dinheiro, na tentativa de colocá-lo em classes diferenciadas. As tarefas incluíam pedir aos participantes para fingir ser um empregador conduzindo uma entrevista de trabalho para testar se eles iriam mentir ou contornar fatos estranhos na negociação salarial. Eles foram informados de que o trabalho poderia tornar-se redundante dentro de seis meses, mas foram encorajados a esconderem isso dos candidatos na entrevista.
  Uma série de outros testes foi realizada. De modo global, o estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences, concluiu que as pessoas mais ricas se sentem mais poderosas e possuem ganância, sendo mais propensas a mentirem em negociações, com mais probabilidades a enganarem.
Estar em uma classe social mais elevada – por nascimento ou realização – tinha uma relação de causalidade com o antiético nas tomadas de decisões”, concluíram os cientistas.
Dr. Piff comentou que ter uma posição social elevada, provoca “auto-foco” em padrões de comportamento sobre aqueles com origens modestas. As pessoas mais simples financeiramente eram mais conscientes com os outros e melhores na identificação de emoções do próximo. Segundo ele, os resultados parecem corroborar os ensinamentos de Aristóteles, Platão e Jesus, sobre o fato da cobiça ser a raiz do comportamento antiético.

Por um lado, pessoas de classe baixa vivem em ambientes definidos pelos poucos recursos e mais ameaças de incertezas. É lógico, portanto, que os indivíduos de classe baixa podem ser motivados a se comportarem de forma antiética para aumentarem seus recursos ou superarem desvantagens, mais o contrário é observado
Uma segunda linha de raciocínio, sugere a previsão oposta: a saber, que a classe alta pode estar disposta a ser antiética. Maiores recursos, liberdade e independência dão origem ao auto-foco social com tendências cognitivas, o que pode facilitar o comportamento antiético”.
Observações históricas dão credibilidade a esta idéia. Por exemplo, a recente crise financeira tem sido atribuída, em parte, às ações antiéticas dos ricos. Ensinamentos religiosos exaltam os pobres e os ricos admoestam afirmações como: vai ser difícil para um rico entrar no reino dos céus”, concluiu o Dr. Piff.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

0 comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Partilha

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More