sábado, 20 de outubro de 2012

Dicas para viajar bem e barato

COMO FAZER BOM USO DE PROMOÇÕS, PACOTES E OUTRAS BARBADAS PARA CURTIR UMA VIAGEM QUE CAIBA NO SEU ORÇAMENTO



Viajar talvez seja a atividade de lazer com mais simpatizantes no mundo, praticamente uma unanimidade! E convenhamos, além da diversão, é também um hábito edificante, capaz de fazer do viajante um indivíduo de mente mais aberta, um verdadeiro crescimento pessoal. Apesar de todos esses atrativos, muita gente acaba não concretizando seus projetos por motivos diversos, sendo que as questões econômicas quase sempre estão lá, no topo de todos os obstáculos. Viajar custa dinheiro, é claro. Mas precisa custar tão caro a ponto de tornar proibitiva a realização de um sonho? Pois lhes digo que não. Mesmo as grandes viagens internacionais podem ser realizadas sem necessidade de investimentos exorbitantes, desde que sejam observados pequenos – mas importantes detalhes. Leia as dicas a seguir e conheça alguns hábitos capazes de baratear consideravelmente uma viagem, sem comprometer sua qualidade. No fim das contas, talvez a coisa não seja assim tão inacessível como você possa estar imaginando.

 

Hospedagem




1 - Esta é uma das maiores despesas de qualquer viagem, portanto, não gastar mais do que o necessário com hospedagem pode fazer uma grande diferença no seu custo total. Comece definindo suas prioridades: afinal de contas, você está viajando para conhecer os lugares ou os seus hotéis? Então, que importa se as coisas parecem meio enjambradas ou se a decoração é de gosto duvidoso? O lugar é limpo e bem localizado? A cama desempenha bem a sua função? Então caia dentro!



2 - Prefira os albergues aos hotéis. Calma lá, sem pânico, não me refiro aos albergues da prefeitura que recolhem mendigos e lhes oferecem cama e sopa quente, mas sim aos albergues para viajantes (internacionalmente conhecidos como hostels). Além de normalmente serem mais baratos que os hotéis, por estarem mais direcionados ao público mochileiro costumam possuir também uma atmosfera mais descontraída, com possibilidade de interação com viajantes do mundo inteiro. E se dormitório e banheiro compartilhados estiverem fora de cogitação, muitos albergues dispõe ainda de alguns quartos com banheiros privativos, verdadeiras suítes de hotel.



3 - Invista um pouco do seu tempo e pesquise algumas opções de hospedagem antes de iniciar a viagem, fazendo reservas ou pelo menos tomando nota das melhores opções. Usando sites como o hostelworld.com você consegue facilmente reservar um local BBB (bom, bonito e barato) e não arrisca acabar tendo que dormir em um lugar pior e mais caro só porque a melhor opção estava lotada ou simplesmente porque você não tomou conhecimento da existência dela.



Passagens Aéreas e Terrestres



4 - A compra de passagens aéreas é outro ponto que merece sua dedicação, já que um bom planejamento aqui pode lhe poupar várias centenas de reais. Planeje seus trechos e tente comprar as passagens com meses de antecedência. Isso lhe dará tempo para acompanhar promoções de passagens aéreas e tentar usar seus pontos/milhas de uma forma bem interessante. Eu, por exemplo, voei de Porto Alegre para a Amazônia utilizando uma promoção de fidelidade da companhia aérea. Resultado: paguei só a taxa de embarque e cruzei o país de cabo a rabo, ida e volta, por módicos R$ 35.



5 - Comece e termine a viagem na mesma cidade, preferencialmente a capital do estado ou do país, porque o preço das passagens aéreas costuma variar de aeroporto para aeroporto. Faça simulações em sites como o decolar.com e veja qual deles oferece a opção de passagem mais barata e em quais dias da semana. Além do mais, selecionar um único destino e comprar bilhetes de ida e volta é sempre mais barato do que voar para múltiplos destinos.



6 - Em terra, avalie a possibilidade de viajar dormindo. Esta opção é especialmente interessante para aqueles trechos longos e desinteressantes e também se você é daqueles que têm facilidade para dormir em ônibus. Se este não for o seu caso, pule essa dica porque seria uma economia porca. Afinal, de nada adianta economizar na hospedagem e depois não conseguir aproveitar o dia seguinte por estar cansado.



7 - Se estiver viajando em pequenos grupos considere seriamente alugar um carro. Além da liberdade impagável de parar quando e onde quiser, não ficar preso a agendas ou itinerários de ônibus, ou ficar se preocupando com disponibilidade de passagens, com mais pessoas dividindo os custos é muito provável que andar de carro próprio saia até mais barato do que de ônibus ou trem.



8 - Use o sistema de transporte público das cidades: busão, bonde, metrô, lotação ou qualquer coisa equivalente. Deixe o taxi para as situações de maior necessidade, como por questões de segurança ou se não lhe agradar a ideia de pegar um ônibus lotado carregando uma mochila de 20 quilos nas costas.



Restaurantes e Alimentação




9 - Coma nos lugares que os nativos frequentam. Além de tornar a viagem mais rica e gratificante, a probabilidade de pagar um preço justo é muito maior.



10 - Não tenha preconceitos com lugares mais simples (eu disse simples, não fuleiros). É um erro achar que os melhores jantares são servidos em restaurantes chiques. Muitas vezes lugares modestos são até mais autênticos e preservam melhor a identidade culinária local. Consequentemente, acabam resultando em uma experiência gastronômica mais gratificante.



11 - Frequente também os supermercados, não apenas os restaurantes. A maioria dos albergues (viu só, outro ponto a favor deles) geralmente disponibiliza cozinha totalmente equipada para ser utilizada pelos hóspedes.



Atrações, Passeios e Visitas




12 - Avalie criteriosamente o custo benefício desses “pacotões” de múltiplos dias montados por agências de turismo. Não que eles sejam uma má escolha, mas cabe verificar se o serviço vale o que estão te cobrando. Observe o detalhamento de tudo que está incluído: ingressos, transportes, hospedagens, refeições etc e tente calcular quanto você pagaria se fizesse as mesmas coisas de forma independente. Em muitos casos é até mais interessante e gratificante fazer os passeios por conta própria, você acaba se livrando de algumas “mesmices”. Por outro lado, para determinadas atividades pode ser mais vantajoso ou até mesmo obrigatório a contratação dos tais pacotes, especialmente em locais de difícil acesso ou que requeiram equipamentos especiais. E claro, há quem prefira simplesmente pagar para não ter o trabalho de planejar o passeio, aí é mera questão de gosto pessoal.



13 - Observe que algumas atrações costumam ter dias da semana com entrada gratuita. Se assim for, procure planejar suas atividades de forma a tirar proveito disso. Nesse sentido, uma ótima fonte de informação são os guias de viagem voltados ao público mochileiro (espécie humana que sempre anda no vermelho), tais como o Lonely Planet e O Viajante. Aliás, é uma ótima ideia viajar com um deles na bagagem.



Compras







14 - Eu sei que isso vai partir o seu coração, mas evite as compras! Pense comigo: se começar a comprar um monte de coisas das quais não precisa só por que são mais baratas do que onde você mora, no fim das contas vai a acabar gastando mais ao invés de economizar, pois se estivesse em casa você simplesmente não as compraria. Ok, um ou outro souvenir para a estante da sua sala tá valendo.





A Melhor Época para Viajar



15 - Informe-se sobre os meses de baixa temporada de cada lugar e veja se consegue visitá-los nessas épocas. Além de ter menos gente “disputando” as atrações mais populares, normalmente se consegue pagar menos pela maioria dos serviços relacionados ao turismo – é a tal da lei da oferta e da procura. Uma ressalva importante: leve também em consideração as condições meteorológicas da época escolhida, pois pouco adianta gastar menos e não aproveitar os passeios simplesmente porque choveu todos os dias da viagem. Nesse sentido uma boa fonte de pesquisa e planejamento é o site weather.com que além da previsão do tempo, disponibiliza as médias e registros de chuvas mês a mês para cidades do mundo todo.



CONCLUSÃO




Não existe almoço grátis e viajar custa dinheiro sim, mas uma grande viagem internacional pode muito bem vir a custar menos do que você talvez esteja imaginando. Direcionar de maneira eficiente seus recursos financeiros, além de possibilitar que você vá mais longe e veja mais coisas, ainda o fará voltar para casa com a sensação de ter realizado um bom investimento.

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