terça-feira, 30 de outubro de 2012

Gestão do dinheiro de forma correta


Especialista em ajudar pessoas endividadas a encontrar solução para seus problemas, o Senhor Dinheiro também é rigoroso ao exigir disciplina de quem quer pôr contas em dia:
Dieta do orçamento
Toda dieta é boa, desde que as pessoas estejam determinadas a cumpri-la. É preciso saber fazer a dieta do orçamento, examinar as despesas e cortar tudo o que não se pode gastar. Como fazer isso? Controlando as necessidades de consumo e, principalmente, o impulso consumista. Uma boa medida para fazer isso é abandonar cartão de crédito e talão de cheques. Assim, você só sairá com o dinheiro no bolso. Quando chegar no dia 22 do mês e não tiver mais dinheiro, azar o seu: não gastará mais. Essa é a maneira mais radical e tranquila para evitar endividamento.
Consumo responsável
Faça um orçamento relativo às despesas, avalie o que é necessidade mesmo e só gaste aquilo que for preciso. Agora, se as suas necessidades são maiores do que você ganha, trate de reduzir o seu padrão de vida. A menos que você esteja disposto a trabalhar mais só para pagar pesados juros aos bancos. É isso que ocorre com quem não paga toda a fatura do cartão de crédito, por exemplo. Rico não é quem ganha muito, mas quem gasta pouco. Não adianta ganhar R$ 10 mil e gastar R$ 12 mil. Quem ganha R$ 1 mil e gasta R$ 800 é mais rico.
Natal com equilíbrio no orçamento
Deve-se pagar tudo à vista. Se não tiver dinheiro, melhor não comprar. Se você só gasta o que tem, não se endivida. Por que a inadimplência sazonal é maior em março e abril? Justamente porque, em dezembro, as pessoas dão cheque pré-datado, gastam no cartão de crédito e, depois, não têm dinheiro para pagar. Uma das saídas, nesta época do ano é fazer amigo oculto, tanto na família quanto no trabalho. Não tem nenhum problema nisso. Até famílias ricas fazem isso. Presente de Natal não deve ser visto como uma obrigação, mas como uma possibilidade, exatamente para quem tem condições.
Se não for rico, vá para a poupança
Quem não é rico deve aplicar na caderneta de poupança. Se colocar num fundo de investimento, vai arcar com taxa de administração que às vezes chega a 4% ao ano, além de pagar imposto de renda. Quem tem mais de R$ 200 mil para aplicar pode pensar outro tipo de investimento, senão é melhor deixar na poupança. Agora, se a pessoa for rica, tem o que chamamos de fundo exclusivo. Se eu tenho um fundo só meu porque tenho R$ 2 milhões aplicados, o custo de administração vai ser 0,5% ao ano, daí passa a valer a pena.
Momento ideal para a bolsa
Agora é um momento ideal para comprar papéis na bolsa, porque todo mundo está dizendo que está caindo e não vale a pena. Esta é a hora de comprar. Não quer dizer que vá subir em seguida, porque investimento em ações é de longo prazo, mas ao menos pode ter certeza que comprou na baixa. A pessoa que já tem dinheiro investido em ações deve comprar mais.
Ensine restrições aos filhos
Os pais precisam dar limites aos filhos. A sociedade de consumo em que a gente vive exerce uma pressão muito grande sobre as crianças. Não tem sentido criança de sete ou oito anos ter computador, celular, muitos games. É só para quem quer realmente estragar os filhos. Ensine os filhos a viver com restrições, com objetivos, com ideais alcançados pelo trabalho. No caso das crianças, com o estudo. Os pais acham que dizer “não” dá muito trabalho.
Saiba cortar despesas
Ao fazer uma relação das despesas mensais, você acompanha um mês ou dois, e constata que gastou R$ 120 na conta do celular, por exemplo. Deve avaliar a necessidade de gastar esse valor e se tem condições de gastar esse valor. Se não tiver, é preciso cortar, nem que seja usando cartão de orelhão. Não estou sendo radical, é a realidade que vejo no país todo, em palestras feitas para o que chamo de chão de fábrica. E a questão não é ganhar pouco, mas sim gastar mais do que se tem.
Como dispor os ovos na cesta
O iniciante deve investir em caderneta de poupança. Em qualquer idade, o melhor investimento é fazer um plano de previdência complementar, porque não dá para mexer. Mas não se deve colocar todos os ovos na mesma cesta. Um planejamento para a vida toda pode seguir essa receita:
Compromisso com a previdência
Quanto mais cedo a pessoa puder investir em um plano de previdência complementar, melhor. É um dinheiro que é difícil de aplicar, mas, depois que está lá, fica durante muito tempo rendendo para o futuro. É um recurso que fica realmente de reserva, porque não se pode mexer sem perda expressiva de rendimento. Uma boa opção é reservar um valor fixo por mês, e transformar essa contribuição em compromisso pessoal.
- R$ 2 milhões é um exemplo do valor a partir do qual o aplicador tem mais conforto para aplicar em fundo próprio.
- R$ 200 mil é o valor mínimo, na avaliação de Ewald, para o aplicador pensar em diversificar investimentos. 

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