Quem programa uma viagem sabe que entre as principais dicas dos agentes está a necessidade de trocar reais por euros ou dólares aos poucos, para evitar cair na armadilha de uma alta inesperada da moeda. Para períodos curtos, a organização é mais fácil. Mas, quando a previsão é de que a estadia se estenda, é preciso se prevenir. Seja para estudar, trabalhar ou aprender uma segunda língua, passar uma temporada longe do País está na lista de planos de muitos brasileiros. Confira três dicas fundamentais para não ficar no vermelho durante um ano lá fora.
Cuidado ao trocar a moeda
Quem viaja para países com moedas não tão comuns, como Austrália, Nova Zelândia e Irlanda, costuma levar dólares na bagagem. Ao chegar ao destino, precisa fazer o câmbio – e é nessa hora que é possível economizar. Segundo o gerente de treinamento da Experimento Intercâmbio Cultural, as trocas devem ser feitas em grandes quantidades – quanto maior o valor a ser trocado, melhor a cotação que o comprador irá oferecer. “É como se fosse no Brasil. Por aqui, se o turista quer trocar US$ 50, o banco paga R$ 2. Se quer trocar US$ 5 mil, paga R$ 2,10. É uma forma de ganhar mais dinheiro”, diz. Escolas que recebem intercambistas podem ser uma boa fonte de informações sobre casas de câmbio com taxas mais baixas. Para quem viaja sem ligação com escolas, a dica é recorrer a um banco. “É importante se informar antes, porque, caso não seja um estabelecimento confiável, corre o risco de turista acabar com notas falsas na mão”, recomenda.
Escolha o programa que mais combina com seu perfil
A ideia é pegar uma mochila e decidir os próximos passos apenas quando chegar lá ou desembarcar na nova terra com tudo definido? Independentemente do desejo, é importante se programar ainda aqui no Brasil – o que inclui buscar informações sobre o custo de vida no país escolhido. “Morar em Nova York vai demandar mais dinheiro do que viver em Oklahoma”, diz Pivetta. Quem opta por um programa com acomodação, café da manhã, jantar e transporte inclusos vai estar mais tranquilo: com US$ 300 é possível passar uma semana sem grandes apertos. Caso contrário, vale se programar com 500 dólares ou euros, dependendo do país. Importante: esses valores variam de acordo com o perfil do viajante. “Tem gente que viaja e gasta muito pouco, come em restaurantes mais simples e não se importa em beber água da torneira. Outros querem comer em lugares mais legais, e o gasto acaba sendo maior”, afirma.
Pré-pago é mais barato
Nada de abrir conta corrente ou usar o cartão de crédito. A dica para economizar é optar pelos cartões pré-pagos, escolha número um entre turistas e intercambistas. O Imposto sobre operações financeiras (IOF) do pré-pago é menor – não chega a 0,40%, contra 6,38% do cartão de crédito. Além disso, é aceito em quase todos os estabelecimentos comerciais. “É usado como se fosse um cartão de débito. Vale para o cinema, padaria e parques”, explica Pivetta. Ao contrário da burocracia para abrir uma conta no exterior, que é maior, o cartão pré-pago permite que sejam feitas remessas de dinheiro diretamente do Brasil. “Os pais podem salvar um estudante em apuros, ou o próprio dono do cartão pode fazer a recarga”, diz. Além de mais econômica, essa é apresentada como a alternativa mais segura, já que necessita de senha. Mas Pivetta alerta: esse não é uma boa opção para saques – independentemente do valor do saque, é cobrada a taxa de US$ 2,50.
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