sábado, 7 de junho de 2014

Quanto do salário se deve tentar poupar todo mês?



Quantos %? Hoje retomamos a pergunta: qual é a porcentagem correta do salário que se deve poupar e investir todos os meses para ter seus maiores sonhos de compra e consumo realizados sem dívidas?
Exemplo. Vamos imaginar uma pessoa com renda líquida mensal de R$ 3 mil, um típico salário de classe média, a meta de muita gente boa (obs.: as mesmas porcentagens poderão ser aplicadas a outras faixas de renda). Para começar, convém reservar 10% ou R$ 300,00 mensais, desde o começo da carreira (a partir dos 25 anos, por exemplo), e seguir poupando isto todos os meses até os 65 anos. Objetivo: juntar o pé-de-meia da aposentadoria. Aplicando bem, este esforço resultará em R$ 600 mil.
Precavidos. Ninguém deve ficar sem uma reserva para emergências. Recomendo poupar 5% todos os meses para compor um fundo de emergências. Estes R$ 150,00 mensais poderão resultar em R$ 10 mil a cada cinco anos. Tal grana poderá ajudar num eventual desemprego, ou em um – improvável, mas não descartável – problema de saúde. Agora, se o tempo passar, a grana acumular e a emergência não vier, dá para pegar parte e fazer uma extravagância: viajar, dar uma festa ou comprar um objeto de desejo!
Paulada anual. Não dá também para esquecer as “sagradas” despesas recorrentes de todo ano: IPVA do carro, IPTU da casa, verba de reforço para as férias e quetais. Com vistas a aprontar a grana para estes gastos anuais, recomendo poupar e aplicar na poupança a cada um dos meses do ano anterior outros 5% do salário. Os R$ 150,00 mensais acumulados na caderneta a cada 12 meses devem redundar em quase R$ 2 mil, suficientes para a maior parte das pessoas honrarem com tais obrigações periódicas.
Carro e filho. Para comprar seu primeiro automóvel, ou ter a diferença para trocar o atual, mais 5% ou outros R$ 150,00 por mês. Isso permitirá juntar uns R$ 6 mil a cada três anos. Daí mais 5% para a futura educação universitária de um filho. Resultado? R$ 60 mil acumulados ao final de 18 anos!
Na ponta do lápis. Tudo somado, poupando e aplicando 30% de sua renda mensal, seus principais sonhos (e necessidades) para o futuro estarão garantidos. A casa própria está fora desta proposta: para a maior parte das pessoas ela será uma dívida (financiamento imobiliário), e levará outros 30% da renda. Agora… como viver bem com os 40% que sobram? Gastos mais econômicos e dívidas mais prudentes!

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